Obesidade e excesso de peso
No Brasil, segundo o VIGITEL 2018 (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), estima-se que mais de 55% da população está com excesso de peso. O peso corporal pode ser classificado, de forma simplificada, através do índice de massa corporal (IMC), calculado pela fórmula: peso/altura². Dessa forma, classificamos:
- IMC < 18,5 kg/m²: Baixo peso
- Entre 18,5 e 24,9 kg/m²: Peso normal
- Entre 25 e 29,9 kg/m²: Sobrepeso (pré-obesidade)
- Entre 30 e 34,9 kg/m²: Obesidade grau I
- Entre 35 e 39,9 kg/m²: Obesidade grau II
- Maior ou igual 40 kg/m²: Obesidade grau III (mórbida)
Existem diversas modificações hormonais e metabólicas no indivíduo com excesso de peso. As principais causas de obesidade são: dieta inadequada, sedentarismo, fatores genéticos, psicológicos e ambientais.
O excesso de peso aumenta o risco para doenças como hipertensão arterial, diabetes, alteração de colesterol, gordura no fígado (esteatose hepática), apneia do sono, osteoartrose, etc. Portanto, a obesidade é muito mais do que um problema estético e sim, um importante problema de saúde que deve ser levado a sério e tratado adequadamente e com respeito.
O controle do peso corporal envolve mudanças de hábitos de vida, alimentação saudável, prática de atividades físicas, controle das emoções e do estresse, sono adequado e equilíbrio hormonal. Dessa forma, a abordagem da equipe multidisciplinar individualizada para cada paciente é fundamental para o sucesso do tratamento.
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