Diabetes
O DIABETES MELLITUS é caracterizado pelo aumento do açúcar (glicose) no sangue. Isso ocorre basicamente por uma deficiência na produção do hormônio insulina ou pelo fato desse hormônio não conseguir funcionar de forma adequada (resistência insulínica).
O diagnóstico é feito nas seguintes situações e deve ser confirmado com 2 exames, em momentos diferentes:
- 1. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl ou
- 2. Glicemia de 2h maior ou igual a 200 mg/dl durante o TOTG (teste oral de tolerância a glicose) ou
- 3. Hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5% ou
- 4. Glicemia ao acaso maior ou igual a 200 mg/dl em pacientes com sintomas
Apesar de ser uma doença silenciosa na grande maioria das vezes, o diabetes pode se manifestar da seguinte forma:
- Sede e fome excessiva
- Aumento do volume urinário
- Perda de peso
- Alteração visual
- Tontura
- Fraqueza e cansaço
- Infecções genitais de repetição
- Disfunção sexual
Podemos dividir de forma didática o diabetes nos seguintes tipos:
DIABETES TIPO 1
É causado pela destruição das células que produzem insulina através de auto anticorpos. Estes últimos atacam o pâncreas fazendo com que ele não consiga mais produzir insulina. Dessa forma, o tratamento do diabetes tipo 1 é exclusivamente com o uso da insulina. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais frequente em crianças e adolescentes.
DIABETES TIPO 2
É o tipo de diabetes mais frequente (cerca de 90% dos casos). Seus principais fatores de risco são: obesidade ou sobrepeso, sedentarismo, maus hábitos alimentares, além do histórico familiar. Apesar de ser mais frequentes em adultos, o número de crianças com o diabetes tipo 2 vêm aumentando devido a epidemia de obesidade infantil. O tratamento varia desde de medicamentos orais até mesmo o uso de insulina.
DIABETES GESTACIONAL
Caracteriza-se pelo aumento da glicemia exclusivamente durante a gestação. Os principais fatores de risco são: gestantes acima do peso, idade materna avançada, história prévia de bebês com mais de 4kg ou diabetes gestacional, síndrome dos ovários policísticos, etc. Provoca tanto complicações maternas quanto fetais e o tratamento deverá ser individualizado em cada gestante.
Em todos os casos de diabetes, as modificações de estilo de vida, o tratamento precoce e o acompanhamento especializado com um endocrinologista, permitirão que o paciente tenha uma boa qualidade de vida, evitando assim complicações do diabetes como: infarto, AVC, insuficiência renal, perda de visão, perda de sensibilidade em extremidades com aumento de risco de amputações, dentre outros.
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